Pró-Sinos propõe estudo de viabilidade para criação de Usina Regional de Lixo Orgânico

O Consórcio Pró-Sinos reuniu municípios em sua sede, em São Leopoldo, na manhã desta quinta-feira (18.10), para propor um estudo de viabilidade técnica para criação de uma Usina Regional de Lixo Orgânico. “Essa usina teria capacidade de reciclar até 300 tolenadas/dia de lixo, o que contribuiria decisivamente para diminuição de resíduos orgânicos na Bacia do Rio dos Sinos”, explica o diretor de Regulação do Pró-Sinos, Tiago Gomes. Agora, os municípios precisam manifestar interesse até o dia 30 de outubro. O estudo, com custo estimado em R$ 150 mil, será rateado entre as prefeituras interessadas e vai apontar e diagnosticar a melhor alternativa regional ou estadual para a destinação final do resíduos orgânicos, bem como promover a coleta seletiva do material reciclável. Para o presidente do órgão e prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal, a iniciativa é ambientalmente válida. “O aterro sanitário tem prazo de validade e é de conhecimento de todos o passivo ambiental que essa solução para o lixo orgânico representa para as cidades”, aponta.
Entre as questões a serem apontadas pelo estudo está o cálculo da economia real para cada município com a usina. “O Pró-Sinos tem interesse em estudar este eixo do saneamento  para melhoria da qualidade ambiental na Bacia do Sinos”, explica o diretor Técnico, Demétrius Gonzalez.

A USINA

 
Já há uma empresa interessada na implantação da usina regional. A planta de biodigestão anaeróbia, apresentada pela INPUT-Ingeniueure GmbH fuer Umwelttechnik und Regenerative Energien, da Alemanha, com a Energia Natural Empreendimentos e Representações Ltda, irá produzir biogás. Já os resíduos sólidos remanescentes da digestão podem ser encaminhados para uma compostagem, que constituiria, após a estabilização da matéria orgânica, um condicionador de solo.  O modelo de negócio prevê que a economia com os custos de transporte até o aterro sanitário e sua destinação final, adicionado a comercialização do biogás gerado e dos subprodutos transformados e comercializados, sejam revertidos para a sustentabilidade das unidades de triagem e biodigestão, com previsão da redução dos custos atuais.

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