Pró-Sinos dá início à estruturação de concessão pioneira no Estado na área de resíduos sólidos

Assinatura de contrato com a Caixa ocorreu nesta quinta-feira (25), em Sapucaia do Sul, uma das 14 cidades consorciadas que aderiram à proposta

O Pró-Sinos formalizou com a Caixa nesta quinta-feira (25), em Sapucaia do Sul, uma operação pioneira no Estado. Com o papel de articulador dos municípios da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, o consórcio trabalha para estruturar uma concessão de resíduos sólidos que atenderá 14 cidades consorciadas que aderiram à proposta. 

“É um momento histórico para o Pró-Sinos, que há 15 anos trabalha somando esforços para a qualificação dos serviços de saneamento. Teremos uma solução ambientalmente melhor, socialmente justa e economicamente viável”, destacou o presidente do Pró-Sinos e prefeito de Esteio, Leonardo Pascoal. O Novo Marco Legal do Saneamento estabelece um conjunto de metas, que incluem a gestão de resíduos sólidos.

Além do presidente do Pró-Sinos, equipe do consórcio e representantes da Caixa, participaram do evento realizado na sede da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACIS), em Sapucaia do Sul, os prefeitos de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues; de Araricá, Flávio Luiz Foss; de Campo Bom, Luciano Orsi; de Glorinha, Paulo José Silveira Correa; diretor de Meio Ambiente, William Silva, representando o município de Nova Hartz; e outras autoridades.

O presidente do consórcio lembrou que o Pró-Sinos participou de um edital da Caixa concorrendo com propostas de todo o país. Foi classificado e chegou à etapa de assinatura da contratação de serviços técnicos para estruturação de projeto de concessão de gerenciamento de resíduos sólidos de 14 municípios. São eles: Araricá, Campo Bom, Capela de Santana, Esteio, Glorinha, Igrejinha, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Parobé, Portão, Riozinho, Rolante, São Francisco de Paula e Sapucaia do Sul.

“É a primeira operação dessa natureza no Rio Grande do Sul. Estamos firmando um compromisso com o futuro. A estruturação levará cerca de dois anos, teremos a licitação (para escolha do prestador habilitado e capacitado para realização dos serviços) e a operação no terceiro ano, para um período de 20 ou 30 anos, conforme o que for estabelecido no projeto”, explicou o presidente.

 

De acordo com Leonardo Pascoal, o próximo passo é a criação de um grupo de trabalho envolvendo as equipes dos 14 municípios participantes para avançar na estruturação. “Queremos resolver um grande problema que é a gestão de resíduos sólidos. Temos exemplos em que houve essa estruturação e as perspectivas são muito positivas, tanto pelas características da nossa região e por termos um consórcio que agrupa os municípios em torno dessa pauta específica do meio ambiente”, finalizou.

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