Zika: diretora da OMS confia que Olimpíada será segura para visitantes

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, depois de reunião com a presidenta Dilma Rousseff, em Brasília, disse que o governo brasileiro tem tempo suficiente para executar planos de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus Zika, e dar segurança a turistas e atletas que visitarem o Brasil durante os Jogos Olímpicos.

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde, Margaret Chan, depois de reunião com a presidenta Dilma Rousseff, em Brasília, disse que o governo brasileiro tem tempo suficiente para executar planos de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus Zika, e dar segurança a turistas e atletas que visitarem o Brasil durante os Jogos Olímpicos. “Estou confiante de que o governo pode fazê-lo”, disse, em entrevista à imprensa, antes de visitar a Sala Nacional de Coordenação e Controle para Enfrentamento da Dengue, Zika e Chikungunya.

Segundo Chan, o governo brasileiro está fazendo sua parte no combate ao vírus Zika e ao mosquito Aedes aegypti. Mas ela ressaltou que a população deve se mobilizar. “Tudo está sendo feito para combater o mosquito teimoso. Toda família, todo membro da sociedade, tem um papel para contribuir no combate ao mosquito”.

Chan enfatizou que ficou muito satisfeita com a liderança da presidenta Dilma na mobilização de todo o governo para lidar com essa causa. Ela também elogiou a transparência do país ao compartilhar informações com a organização sobre tudo que envolve o vírus Zika e a microcefalia.

A diretora da OMS ressaltou que outra vertente importante que o governo está trabalhando com a OMS é a área de pesquisa e desenvolvimento para que sejam obtidos meios de diagnóstico, tratamento e, também, controle do vetor.

No começo do mês, a OMS declarou situação de emergência em saúde pública de interesse internacional em razão do aumento de casos de infecção pelo vírus Zika, identificados em diversos países, e de uma possível relação da doença com quadros registrados de malformação congênita e síndromes neurológicas. A líder da OMS está no país a convite do governo brasileiro.

Boletim divulgado na terça-feira, pelo Ministério da Saúde, indica que 4.107 casos notificados como microcefalia estão sendo investigados para confirmação ou descarte. Os dados ainda apontam que foram confirmados 583 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em recém nascidos.

Fonte: Agência Brasil

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