Uma realidade está preocupando os pesquisadores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) de Campo Bom e do Pró-Sinos: o descarte de produtos poluentes, lixo e composto orgânico no Rio dos Sinos. Na semana passada, profissionais das entidades percorreram mais de 40 quilômetros do rio, entre Campo Bom e Sapucaia do Sul, em uma ação de fiscalização.
Uma realidade está preocupando os pesquisadores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema) de Campo Bom e do Pró-Sinos: o descarte de produtos poluentes, lixo e composto orgânico no Rio dos Sinos. Na semana passada, profissionais das entidades percorreram mais de 40 quilômetros do rio, entre Campo Bom e Sapucaia do Sul, em uma ação de fiscalização.
Televisores, sofás, garrafas PET e até bolas de futebol. Estes foram alguns dos objetos descartados no rio nos últimos dias constatados pela Sema. Este lixo despejado e que está sob a encosta do rio, causa problemas na captação da água para tratamento e consumo, além da morte de peixes e das aves que podem se alimentar desses resíduos. “Esse tipo de constatação nos assusta, pois a falta de oxigenação na água causa danos irreparáveis para a fauna, assim como para a qualidade do que consumimos”, explica a coordenadora de Licenciamento Ambiental da Sema, Márcia Dutra.
Três dos sete pontos de verificação ao longo da navegação acusaram nível de oxigênio inferior ao ideal para os peixes, como ocorreu na divisa entre Campo Bom e Novo Hamburgo, no Arroio Pampa, onde foi encontrado descarte de composto orgânico (esgoto) e o oxigênio chegava a 2,58 mg/l. Nos pontos nominados como Luiz Rau e Arroio Gauchinho, em Novo Hamburgo, a medida de oxigênio bateu 3,86 e 2,24 mg/l respectivamente, onde foram encontrados resíduos de compostos químicos oleosos. O melhor dado foi captado em Campo Bom, no balneário Chico Mendes, onde a água apontou 7,9 mg/l, resultado tido como excelente para a Sema.
Confira os dados de monitoramento da Bacia do Rio dos Sinos em nossa página de Educação Ambiental
Foto: Emily Schwan/PMCB
[Galeria:295]