Após dois adiamentos, a Nasa lançou com sucesso nesta quinta-feira (15) uma frota de oito micro-satélites para prever e medir melhor a potência das tempestades tropicais e dos furacões, segundo as imagens ao vivo da televisão da agência espacial americana.
Após dois adiamentos, a Nasa lançou com sucesso nesta quinta-feira (15) uma frota de oito micro-satélites para prever e medir melhor a potência das tempestades tropicais e dos furacões, segundo as imagens ao vivo da televisão da agência espacial americana.
O foguete Pegasus de três andares, 22,6 toneladas e 17 metros de comprimento, da empresa Orbital ATK, transportou os satélites do programa CYGNSS (Cyclone Global Navigation Satellite System Mission) e foi lançado às 13h38 GMT (11h38 de Brasília) a partir do avião trijet L-1011 Stargazer, ao que estava acoplado, a 12 mil metros de altitude sobre o oceano Atlântico.
“Nossa capacidade de antecipar a potência dos furacões quando estes vão tocar a terra vai ser enormemente melhorada com os satélites CYGNSS”, disse antes do lançamento Christopher Ruf, da Universidade de Michigan, responsável científico desta missão.
A ignição do motor da primeira etapa do Pegasus ocorreu cinco segundos depois de que se soltou do foguete.
Aeronave modificada – O avião trijet L-1011 Stargazer, uma antiga aeronave de transporte civil modificada, tinha decolado mais cedo na quinta-feira da base da Força Aérea dos Estados Unidos em Cabo Canaveral, na Flórida.
Pouco menos de 15 minutos depois, os micro-satélites entraram na órbita terrestre a 500 km de altitude acima do Equador, onde se formam a maioria das tempestades tropicais e furacões.
Com um custo de 157 milhões de dólares, a missão CYGNSS medirá a velocidade do vento sobre os oceanos melhorando a capacidade dos cientistas em entender e prever os furacões.
Os satélites, que pesam cada um 64 kg, obterão seus dados provenientes de sinais de quatro outros satélites a partir da rede de GPS.
Essa informação é importante para ajudar os meteorologistas a determinar se as tempestades tropicais ganham ou perdem força, o que é difícil estimar com os instrumentos dos satélites atualmente desacoplados.
Esses últimos não podem penetrar em fortes chuvas e os aviões “caçadores de furacões” podem voar apenas sobre algumas partes específicas das tempestades, e não com frequência suficiente para perceber sua evolução.
Fonte: G1
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