Até dezembro, todos os distritos da capital serão atendidos pelo Programa da Coleta Seletiva. O caminhão passa, e o jingle avisa em alto e bom som: “Olha a coleta aí”. O cidadão, que pode consultar pela internet a data e o horário que o serviço passará em seu endereço, é alertado e pode descartar todo o material reciclável…
Até dezembro, todos os distritos da capital serão atendidos pelo Programa da Coleta Seletiva.
O caminhão passa, e o jingle avisa em alto e bom som: “Olha a coleta aí”. O cidadão, que pode consultar pela internet a data e o horário que o serviço passará em seu endereço, é alertado e pode descartar todo o material reciclável, como garrafas pet, plástico, vidro ou papel. Os resíduos recolhidos são encaminhados para as duas primeiras centrais mecanizadas da história da cidade, inauguradas nos últimos dois anos pela Prefeitura de São Paulo, munidas com equipamentos de alta tecnologia, e também para as centrais das cooperativas de catadores, que darão a destinação correta ao resíduo, gerando emprego, renda e preservando o meio ambiente.
O município iniciou nesta semana mais uma ampliação desse serviço na cidade. Até dezembro deste ano, o Programa de Coleta Seletiva beneficiará mais 5 milhões de paulistanos que não contavam com o trabalho porta a porta. Até o final de 2012, 75 dos 96 distritos da cidade contavam o trabalho. Desde o início da atual gestão, mais dez distritos foram beneficiados, chegando a 85 até o ano passado. Os 11 que ainda não contam com a coleta serão atendidos nos próximos dois meses, dentro do plano de expansão do programa.
Somente neste mês de fevereiro, 14 distritos, entre eles alguns que ainda não contavam com o serviço e outros que só tinham atendimento parcial, estão recebendo o trabalho dos catadores, que se somam ao dos caminhões das concessionárias Loga e EcoUrbis. São eles: Aricanduva, Artur Alvim, Guaianases, Iguatemi, Itaim Paulista, Jardim Helena, São Mateus, São Miguel, Vila Jacuí e Parque do Carmo, na zona leste; Pirituba e Tremembé, na zona norte; Raposo Tavares, e Vila Sônia, na zona oeste. Até abril, serão mais outros 29 distritos beneficiados pela parceria com as cooperativas, totalizando os 96 da cidade.
Em relação a universalização do serviço, ou seja, o atendimento de todas as ruas de um mesmo bairro, antes da atual gestão, apenas 14 distritos eram beneficiados e atualmente, são 46. O objetivo é que até o fim deste ano, os 96 distritos tenham a coleta seletiva universalizada, ou seja, em todas as ruas.
“A coleta seletiva de São Paulo, certamente, está entre as melhores do Brasil. É a coleta porta a porta, que inclusive, vamos levar a todos os distritos. A cidade será uma das poucas metrópoles do mundo que terá coleta seletiva universal”, afirmou o prefeito Fernando Haddad, durante visita a região de Aricanduva, na zona leste.
Mais resíduos coletados
Com o aumento da oferta de serviço, o volume de resíduos coletados pelo programa cresceu 62,8% na comparação com 2012. Enquanto em 2012 o programa coletou 40.274 toneladas de resíduos entre janeiro a dezembro, o volume coletado no ano passado, em 2014, foi de 65.579 toneladas. Em 2015, a Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) coletou 86.110 toneladas por meio do Programa de Coleta Seletiva, mais que o dobro do volume que era coletado em 2012.
A Prefeitura está investindo ainda R$ 41 milhões provenientes do BNDES na adequação e ampliação da capacidade de processamento de dez cooperativas de resíduos recicláveis. As medidas fazem parte do novo Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PGIRS), que foi sancionado pelo prefeito Fernando Haddad em abril de 2014.
Veja dicas de como fazer o descarte do material reciclável e quando a coleta passará por sua rua.
Centrais mecanizadas
Para absorver um volume maior de resíduos e dar a destinação correta, como preconiza o Plano Nacional de Resíduos Sólidos, o município também aumentou sua capacidade de reciclagem. Além da inauguração das duas primeiras centrais mecanizadas, em Santo Amaro e Ponte Pequena, implantadas pelas empresas concessionárias do serviço de coleta domiciliar e seletiva, sem custos ao município, outras duas estão previstas até o fim de 2016. Com isso, o percentual de reciclagem na cidade dentro do total coletado subiu de 1,06%, antes da atual gestão, para quase 3%. A Secretaria de Serviços, por intermédio da AMLURB, autarquia de limpeza urbana, continuará trabalhando para que São Paulo amplie este percentual e chegue a 10% até 2016.
Veja aqui o funcionamento da Central Mecanizada de Santo Amaro
Veja aqui o funcionamento da Central Mecanizada do Rio Pequeno
Para que a meta seja atingida, a Prefeitura já está intensificando os trabalhos de divulgação da coleta seletiva, entre eles a utilização de um jingle, veiculado pelos caminhões que realizam o serviço. Outras estratégias estão sendo estudadas e executadas, como campanhas de conscientização para estimular a destinação e descartes corretos dos materiais recicláveis e a participação da população.
Em dezembro, a Prefeitura inaugurou a primeira central de compostagem do programa Feiras e Jardins Sustentáveis, como um pátio piloto, para evitar que resíduos orgânicos (frutas, legumes e verduras) coletados nas feiras livres sejam descartados em aterros sanitários.
Fonte: Prefeitura de São Paulo
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